Qui, 29/06/2006 - 10:25
Com as valências de apoio domiciliário, refeitório social e centro de convívio, esta Instituição Particular de Solidariedade Social vai dar resposta a 12 utentes da freguesia, com idades entre os 65 e os 82 anos, a partir do próximo mês.
A par destas valências, a instituição também vai prestar ajuda ao nível da higiene pessoal e habitacional, confecção de refeições, acompanhamento ao exterior, aquisição de bens e serviços e actividades de lazer.
Segundo a directora técnica do CSPNSA, Carla Pires, esta instituição tem como principal objectivo trabalhar em prol da comunidade. Por isso, os serviços prestados pelo centro têm como público-alvo não só os utentes, mas também a população da freguesia.
“Por exemplo a lavandaria é comunitária, onde tanto os utentes, como as pessoas da aldeia que necessitem, podem utilizar este serviço”, acrescentou a responsável.
Para já, o CSPNSA conta com três auxiliares, que já receberam formação nas áreas da Higiene e Segurança no Trabalho e do Envelhecimento.
Convívio entre gerações
Apesar de uma destas sessões estar mais direccionada para as auxiliares que vão trabalhar com os utentes, a formação esteve aberta a toda a comunidade.
“Desta forma, aproveitamos para desmistificar e descodificar o conceito do Envelhecimento e, ao mesmo tempo, recolher a opinião das pessoas sobre as actividades que gostariam de desenvolver”, acrescentou a directora técnica.
Esta infra-estrutura está a funcionar na Casa Paroquial de Rebordãos, que foi adaptada para proporcionar à população mais idosa uma vida com mais conforto.
“Para além dos serviços de refeição e higiene, também vamos trabalhar o problema da solidão, porque ela existe e afecta, sobretudo, esta faixa etária”, realçou Carla Pires.
Por isso, o intercâmbio entre jovens, crianças e idosos, a prática do desporto e de outras actividades de lazer vão fazer parte do dia-a-dia dos utentes.
A população da freguesia de Rebordãos também deu um contributo importante para a concretização desta obra, através de donativos e da realização de trabalhos para o Centro.
Com vista à prestação de um serviço de qualidade, a directora técnica salienta que a instituição também vai contar com a participação de jovens e pessoas da aldeia em regime de voluntariado.
Segundo o presidente da direcção do CSPNSA, José Bento, a longo prazo a instituição poderá aumentar a área de intervenção e, caso se torne necessário para a freguesia, poderá ser criada a valência de lar.