Quebras de corrente em Lagoaça

Segundo Amélia Soeiro Gomes, “a potência instalada é menor do que a que está acordada”, situação que dificulta o trabalho na empresa que, além de um restaurante, inclui um posto de abastecimento de combustível e uma oficina de reparações automóvel, junto à EN 221.
De acordo com a empresária, os danos causados pela diferença de potência já são consideráveis. “Com as quebras de corrente já se queimaram algumas máquinas e electrodomésticos e, quando estamos a abastecer as viaturas no posto de combustível, a contagem da bomba é interrompida, o que se torna embaraçoso e prejudica o negócio”, lamenta Amélia Soeiro Gomes.
A situação arrasta-se há cerca de ano e meio, o que provoca nove ou dez quebras de corrente no espaço de uma hora, consoante o movimento na empresa.
Para minimizar as dificuldades, a empresária vê-se obrigada a desligar alguns aparelhos eléctricos, para que os outros possam funcionar, como é o caso do ar condicionado e da câmara frigorífica. No entanto, “com o calor que se faz sentir, é difícil prescindir destas máquinas”, lamenta a proprietária. O piquete da EDP já está ao corrente do problema, até porque, “cada vez que há uma falha de energia, envio um fax à EDP”, explica.
Além disso, a empresa de energia já foi alertada para a situação, tendo recebido diversos relatórios com dados sobre os estragos causados pelas quebras de corrente.
Por outro lado, “o número de telefonemas também não tem conta, mas até ao memento ainda não foi dada qualquer resposta”, assevera Amélia Soeiro Gomes.
A empresária, inclusive, já se deslocou a uma das delegações da EDP em Lisboa, onde lhe foram apresentados todos os registos das ocorrências, tal como mostrou ao Jornal NORDESTE.
Confrontados com esta situação, os serviços comerciais da EDP garantem que o caso de Lagoaça está a ser objecto de um estudo por parte da empresa, que está disposta a resolver o problema.