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Quatro graves doenças sociais

Ter, 12/12/2006 - 12:03


Os dirigentes de Bragança do Partido Comunista Português (PCP) reuniram-se, na passada quarta-feira, para manifestarem o seu desagrado face ao Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007, aprovado recentemente em Assembleia da República.

Para os comunistas, as verbas destinadas ao Nordeste Transmontano não resolverão os graves problemas que se verificam na região, uma vez que “não passam de esmolas face às necessidades gritantes”. O dirigente do PCP – Bragança, José Brinquete destacou os dez mil euros atribuídos a Torre de Moncorvo, os 55 mil a Vinhais ou o caso do concelho de Vila Flor, que não consta no PIDDAC.
Esta situação deve-se, em parte, à atitude dos deputados do PS e PSD eleitos pelo distrito que votaram contra as 31 propostas estruturantes apresentadas pelo PCP no valor de 9,1 milhões de euros. “É inaceitável que tenham votado contra”, sublinhou José Brinquete.
Os comunistas sugeriam, assim, novas instalações para a Escola de Tecnologia e Gestão de Mirandela, criação de um Centro de Documentação/Investigação do Castanheiro da Terra Fria, construção do troço Vale Benfeito/Ponte do Sabor no IP2, bem como o nó de ligação à Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros (entre o IP2 e IP4), e a criação de um programa de apoio à agricultura familiar do distrito, entre outras medidas propostas.
Para o PCP, a manutenção das actuais políticas de direita poderá levar a região ao estado de “pré - coma”, uma vez que já sofre que “quatro doenças extremamente graves”, como o “isolamento, desertificação, envelhecimento e o medo”.