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Quadros lavram Douro

Ter, 28/11/2006 - 12:09


Foi ao som de violinos, tocados por dois músicos russos da Orquestra Nacional do Porto, que o auditório de Freixo de Espada à Cinta recebeu a exposição “Nascente Foz”, da pintora Balbina Mendes.

No total, são cinquenta quadros que dão corpo ao maior trabalho da pintora naturalista,
que demorou cinco anos a conceber. Para o concretizar, Balbina Mendes percorreu todo o território ibérico, desde a serra de Urbião (nascente do Douro) até à foz portuense, construindo um verdadeiro poema geológico, à altura de Miguel Torga.
Nestes quadros, a pintora, fiel ao seu estilo, socorre-se de cores quentes para “emoldurar” paisagens, florestas, e o dia-a-dia de vivências dos povos ribeirinhos. A exposição, que já passou por território espanhol, termina o seu périplo nacional na cidade do Porto, em 2007, para posteriormente rumar até aos EUA, mais concretamente Neywark, onde marcará as comemorações do 10 de Junho.
Para José Santos, autarca de Freixo, esta exposição de Balbina Mendes “demonstra a cumplicidade entre a terra mágica de Freixo de Espada à Cinta e o talento da autora e, ainda, a promoção de toda uma franja de território que é banhado pelo Douro”.
A mostra está patente até ao próximo dia 3 de Dezembro.