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Programa do desporto escolar abrange provas de corta-mato

Ter, 21/02/2006 - 15:59


Na passada terça-feira, cerca de seis centenas de atletas participaram no corta-mato escolar, nos terrenos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Promovidas pela coordenação Educativa de Bragança/Desporto Escolar, as provas destinavam-se aos escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores, de ambos os sexos.
O corta mato é uma prova ao ar livre, cuja distância a percorrer depende do escalão etário. “Procuramos que seja uma actividade normal nas escolas”, afiançou um elemento da coordenação do desporto escolar a nível central, João Graça. O objectivo é fomentar as práticas desportivas entre os mais jovens, o contacto com os outros e a própria competição, sempre com um espírito saudável. “Fazemos educação para a cidadania através do desporto”, salientou o responsável.
As provas de corta mato começam nas escolas, onde são organizados a nível de escolas, os apurados seguem para a fase de coordenação educativa, a que teve lugar na passada terça-feira, e culmina com o corta mato nacional. Este ano, este nível é organizado pela coordenação educativa de Castelo Branco, na Sertã.
Os prémios traduzem-se em medalhas e troféus, “mas, só o facto de virem aqui já é um prémio”, assegurou João Graça.

Convívio entre os alunos

O mais importante nesta prova não era, segundo uma docente da escola EB 2/3 Paulo Quintela, Fátima Moreno, vencer, mas, “o convívio entre as escolas”.
Com o terceiro prémio no escalão de infantis femininos, na classificação colectiva, o estabelecimento de ensino assegura diversas modalidades do desporto escolar aos seus alunos, garantindo, assim, uma crescente adesão dos jovens às práticas desportivas. No entanto, ainda faltam muitos meios e recursos ao nível do desporto. “Na escola não há as condições necessárias para preparar as crianças para estas provas, que são um pouco duras”, lamentou a professora.
Apesar da boa disposição que se constatava no local, registaram-se, nos dois postos médicos presentes no IPB, casos de acidentes resultantes das provas. “Os principais problemas é a falta de treino, o nível baixo de açúcar, porque passam muito tempo sem comer e algumas entorses e quedas”, avançou um bombeiro e Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS) do INEM, Samuel Limões. No entanto, nenhuma das seis pessoas atendidas no posto deste TAS necessitou de ser evacuada para o hospital, uma vez que os casos não foram muito graves.