Preservar os trajes tradicionais

Este evento, organizado pelo INATEL, teve como principal objectivo alertar os diferentes grupos etnográficos da região para a importância de preservarem os trajes antigos.
Segundo o delegado do INATEL de Bragança, Luís Ferreira, os grupos do Nordeste Transmontano, desde os pauliteiros aos diferentes grupos de cantares, devem criar os seus próprios museus, para preservarem os seus trajes.
Estas peças, consideradas verdadeiras relíquias, representam uma parte da história das gentes da região, que preservavam os seus trajes durante “uma vida”.
Na óptica da técnica de conservação e restauro do museu de Arte Popular, Madalena Farrajota, os trajes tradicionais devem servir de modelo para novas criações, adaptadas à evolução dos tecidos, mas também das necessidades das pessoas.
Quanto às peças antigas, a responsável salienta que devem ser conservadas, para fazer parte do asservo dos diferentes grupos culturais.
“Os trajes antigos estão extremamente fragilizados, pelo que devem ser conservados e reproduzidos, para que os grupos etnográficos mantenham as tradições”, acrescentou Madalena Farrajota.
As peças tradicionais devem ser tratadas à moda antiga, para servirem de referência de geração em geração.