Ter, 28/03/2006 - 14:21
Mascarenhas Ferreira já tinha defendido esta possibilidade no mês passado, alegando que “ fechar o pólo de Miranda do Douro acarreta consequenciais sociais”. Por isso, para contrariar esta tendência e manter o pólo em funcionamento “é importante um apoio expresso por parte da tutela”, acrescenta o responsável.
No entanto, a decisão do encerramento daquele estabelecimento do Ensino Superior só poderá ser tomada pelo Senado daquela Universidade.
Confrontado com esta possibilidade, o membro da Associação de Estudantes daquela instituição, Jorge Pereira, garantiu ao Jornal NORDESTE que já tinha marcado uma reunião com a reitoria da UTAD e com o presidente do município de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, para esclarecer este assunto.
Investimentos a pensar
nos estudantes
Agora, os estudantes pedem aos cidadãos do concelho para se juntarem aos alunos, no sentido de demonstrar ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior, que aquele estabelecimento é importante para o desenvolvimento da cidade.
O autarca local garante que o pólo da UTAD está inserido numa estratégia de desenvolvimento regional, pelo que o Governo terá de fazer uma discriminação positiva com o concelho de Miranda, senão é mais um serviço público que vai embora da região.
Manuel Rodrigo já disse que vai pedir uma audiência com o ministro que tutela o Ensino Superior, Mariano Gago, para lhe demonstrar os investimentos públicos e privados que foram feitos naquela cidade a pensar nos estudantes que frequentam o pólo da UTAD.
Neste momento, aquele estabelecimento de Ensino Superior tem dois cursos em funcionamento: Trabalho Social, com 235 alunos, e Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento, com 73, aos quais estão afectos 30 docentes.