Peles bronzeadas e protegidas

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Qua, 23/08/2006 - 10:13


Durante o Verão, são muitos os “truques” usados para conseguir uma pele bronzeada. Os dias de praia e os banhos de sol são os métodos mais utilizados para se conseguir uma pele morena, mas é preciso ter atenção aos riscos causados pela exposição ao sol.

A gama de protectores e bronzeadores é vasta, mas, antes de colocar o produto no carrinho de compras, é preciso ler atentamente as características do produto e escolher o Factor de Protecção Solar (FPS) mais adequado ao tipo de pele de cada um. Ou seja, as peles mais claras necessitam de um factor de protecção mais elevado, enquanto as peles morenas podem ser protegidas com um filtro mais baixo. Mesmo assim, os especialistas aconselham, no mínimo, FPS 15.
Por isso, a utilização de óleos bronzeadores, que costumam oferecer um grau de protecção muito reduzido, deve ser acompanhada com uma protecção mais elevada, para evitar o risco de queimaduras.
Os especialistas aconselham os veraneantes a não terem pressa de bronzear e a terem o máximo de cuidado com o sol, para evitarem os malefícios que uma exposição prolongada pode causar, nomeadamente cancro da pele, envelhecimento precoce e manchas na pele.

Rótulos “enganadores”

A par da utilização de protectores solares, também são aconselhados alguns cuidados adicionais, como evitar a exposição ao sol durante as horas de maior calor (entre as 10 e as 17 horas), utilizar chapéu e óculos escuros, como forma de protecção das radiações solares.
Além disso, os especialistas também aconselham as pessoas a respeitarem as instruções de utilização impressas nas embalagens dos protectores solares, como por exemplo renovarem, com frequência, a aplicação do protector.
Dada a elevada quantidade de informação contida nos rótulos dos protectores e bronzeadores, a Comissão Europeia já fez saber que vão ser preparadas recomendações, em Bruxelas, para que os produtos de protecção solar tenham, a partir do próximo ano, um sistema de rotulagem “normalizado, simples e compreensível”.
Esta mudança tem como principal objectivo esclarecer adequadamente os consumidores, evitando algumas campanhas “enganadoras”, como por exemplo “100% anti UVA/UVB/IR”, dado que, segundo os especialistas, nenhum protector solar garante protecção total contra as radiações ultra-violetas perigosas.