Ter, 03/01/2006 - 15:39
Também não há problema nenhum em envelhecer, em mudar, porque vai continuar sendo a mesma pessoa: o mesmo nome, a data de nascimento, tudo. Há algo em na mulher que deve permanecer perante as mudanças da vida: o seu estilo próprio. Uma mulher pode ser magra ou gorda e ser extremamente elegante e bem vestida. De que adianta seguir à risca revistas de moda? Emagrecer só para usar umas calças?
Isso é um tipo de escravidão e não tem nada a ver com auto-estima. A pessoa que vive sacrificando-se para seguir tendências acaba vivendo mais para os outros do que para si própria. Onde isso vai levar? O importante não é o que as pessoas pensam de nós, mas o que nós pensamos de nós mesmos. Não adianta ficar feliz com um elogio ou triste com uma crítica. Pior ainda ficar martirizando-se para seguir cada detalhe que é mostrado nas revistas, como um "referencial de perfeição", como se isso impedisse que as pessoas a criticassem. Porque as pessoas precisam de seguir as tendências? Passar por uma dieta para emagrecerem na intenção de serem aceites? Porque submeter-se a cirurgias plásticas quando na verdade nem precisa de nada? Isso seria ilusão, deslumbramento? Pode ser tudo, inclusivamente insegurança. Só é insegura a pessoa que não se conhece de verdade, não sabe que, por exemplo, as maiores lições da vida são as experiências vividas e não as experiências aprendidas e/ou ensinadas. O mesmo se aplicada para a moda, para os relacionamentos, para tudo. Às vezes a mulher conhece alguém e não sabe explicar porque é que essa pessoa tem olhos tão bonitos, porque são castanhos, porque têm tudo para serem olhos aparentemente comuns. Mas são olhos lindos! A resposta está na própria pessoa, que não se preocupa com a cor dos olhos, apenas sabe o que fazer com os olhos que tem. Atitude é a palavra-chave. Não importa se a mulher é magra, gorda, se tem alguma deficiência física, não importa nada porque ela tem uma beleza própria e tem todo o direito de expor, de ser admirada e reconhecida.