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Núcleo de Cardiologia abre em Bragança

Ter, 14/02/2006 - 15:42


A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) abriu, na passada sexta-feira, um Núcleo Regional em Bragança.

Dado que no Nordeste Transmontano não existe nenhum serviço nesta área, a instituição pretende alertar a população para os riscos duma alimentação rica em açúcar, sal e gorduras.
Presidido por Carlos Cadavez, este núcleo conta com representantes de todos os municípios do distrito de Bragança, que se mostram empenhados em trabalhar em prol da saúde da população.
Segundo o representante da FPC, João Gomes, este é o primeiro núcleo da Fundação no Norte do País, que visa consciencializar as populações para adoptarem uma vida mais saudável, mantendo as tradições a que estão habituadas.
“Teoricamente, no Nordeste Transmontano o tipo de alimentação não é o ideal. As pessoas ingerem açucar e gordura em excesso, mas quando se tem este tipo de alimentação é preciso fazer mais exercício físico, para gastar os excessos ingeridos”, acrescentou o responsável.

Chocar para prevenir

Entre os problemas de saúde que podem conduzir a doenças cardiovasculares destaca-se a obesidade que, segundo João Gomes se está a tornar numa epidemia.
“É preciso estimular as famílias e, sobretudo as crianças, para terem uma alimentação saudável e fazerem exercício físico. Porque a chave para os problemas do coração é a prevenção”, realçou o representante da FPC.
Para além da caminhada e dos colóquios que vão decorrer durante o dia de hoje, subordinadas ao tema “Amar o coração é a solução”, o presidente do Núcleo de Cardiologia de Bragança afirma que, no futuro, pretende fazer campanhas de prevenção, para sensibilizar as pessoas através do choque.
A par da sub-região de Saúde e dos centros de saúde, o Núcleo de Cardiologia também vai trabalhar com os autarcas dos 12 concelhos do distrito de Bragança, para conseguir chegar mais perto da população.
A população mais idosa e os utentes que já foram afectados por uma doença coronária são os principais alvos desta instituição, dado que estes indivíduos correm mais riscos de serem afectados por um enfarte ou acidentes vasculares cerebrais.