NERBA quer reactivar Conselho Empresarial

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Ter, 21/06/2005 - 14:38


O presidente do NERBA, Rui Vaz, quer reactivar o Conselho Empresarial Regional (CER), um organismo criado em 1992 para debater questões de economia regional.

O anúncio foi feito na passada quinta-feira, durante a tomada de posse da nova direcção daquela estrutura empresarial. “No cumprimento dos estatutos do NERBA temos como firme propósito, neste mandato, reactivar o Conselho Empresarial Regional, que visa pronunciar-se sobre os grandes problemas que se deparam à economia regional, em geral, e ao NERBA em particular”, garante o dirigente.
Além do CER, a equipa liderada por Rui Vaz (ver caixa) quer instituir o funcionamento de outros órgãos consagrados nos estatutos do NERBA, como é o caso das secções formadas por agrupamentos de sócios ligados ao mesmo ramo de actividade. “Pretende-se criar grupos de trabalho em torno de problemáticas comuns e que suportem redes de solidariedade entre sócios de sectores coincidentes”, explicou o presidente do NERBA.
A título de exemplo, o responsável citou os casos dos sectores da construção civil e automóvel, “que poderão, neste órgão, efectivar um fórum de discussão dos problemas que os atingem, pugnando por soluções comuns”.
Outra das apostas da direcção é a criação de um Conselho Consultivo, “onde passem a ter assento os anteriores directores, como forma de perpetuar o seu importante contributo para a vida activa desta associação”, revelou Rui Vaz.

Situação financeira penalizadora

Para concretizar os projectos anunciados, o dirigente considera necessário “inverter a fraca participação dos empresários, em especial dos associados, na vida da Associação”. “Só assim conseguiremos reestruturar e desenvolver o associativismo empresarial de base regional”, defende o responsável.
A situação financeira do NERBA é outro dos problemas que preocupa a nova direcção. “O passivo herdado há oito anos tem sido um espelho das nossas ineficácias, pelo que será cada vez mais importante o contributo colectivo, a par da vontade política e da estratégia de parcerias que se consiga implementar para inverter esta situação”, reconhece Rui Vaz.
Na óptica do recém-empossado presidente, “a situação financeira da Associação é penalizadora e cria constrangimento na altura de fazer coincidir o planeamento com a execução das actividades”.
Na hora de tomar conta dos destinos do NERBA, o responsável lembrou o trabalho do anterior presidente e actual governador civil de Bragança, Jorge Gomes. “Foi, sem dúvida, um arquitecto do associativismo empresarial regional e é essa obra construída ao longo de oito anos que pretendemos dar continuidade”, anunciou Rui Vaz.