Qua, 21/02/2007 - 10:19
Agora, todo o telhado foi revisto e consolidado nos principais pontos críticos, de forma a prevenir outras derrocadas, uma vez que já são notórias algumas deficiências ao nível da estrutura deste imóvel, datado do século XVI.
Até ao final do mês de Março, todo o edifício vai ser pintado, as caixilharias substituídas, a segurança do imóvel reforçada de forma a dignificar o museu. “Optimizar o espaço disponível será outra das preocupações a curto prazo,” disse o director do Museu Terras de Miranda, Sérgio Gorjão.
Um mês após a tomada de posse deste responsável, já é possível verificar algumas mudanças ao nível da disposição do espólio da unidade museológica, como a sala destinada à apresentação das figuras dos rituais do solstício de Inverno, entre outros elementos.
Apesar destas alterações, o museu continua a sofrer com a falta de espaço, estando já a ser estudada a sua ampliação e uma intervenção em toda a sua estrutura.
No entanto, durante o primeiro semestre de 2007, aquele equipamento vai estabelecer protocolos de colaboração com agentes culturais da região e estar mais receptivo a toda a comunidade.
Ao nível da investigação, serão, igualmente, efectuadas parcerias com a Universidade de Coimbra e com a extensão de Miranda da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Integrada na nova política de orientação do museu, a língua mirandesa vai assumir um papel de destaque, bem como música tradicional da região do planalto.