Motos pela raia seca nordestina

No total, inscreveram-se 43 participantes, 30 em duas rodas e 13 em moto-quatro. Metade dos participantes em motos eram espanhóis, que se deleitaram com a prova e percurso nordestino.
O percurso estendia-se por 3,5 quilómetros, em terra batida e com esporádicas zonas de pedra. De resto, um circuito rápido e algo duro, pela rapidez com que se corria.
Quanto às classificações finais, nas duas rodas o pódio foi composto por Filipe Sampaio, Miguel Perez e António Pereira, por ordem de importância. Por seu turno, nas moto-quatro o 1º posto foi para Filipe Alves, seguido de José Pereira e Miguel Afonso, este último, o único bragançano a subir aos lugares mais altos.
A aventura pela fronteira do Nordeste terminou com um lanche para todos os participantes e a adjacente entrega dos prémios aos vencedores, muito embora todos recebessem lembranças deste sábado diferente.
António Frias confessou que a prova foi um sucesso, a avaliar pelo número de participantes que vieram de Espanha, Porto, Vila Pouca de Aguiar, Mirandela e Régua (que venceu em duas rodas). A competição teve, este ano, muitas novidades, tais como a partida em grelha, oriunda dos treinos cronometrados, que trouxeram uma mais valia para o desenrolar da emoção.
Como normalmente acontece nestas andanças, registaram-se alguns acidentes, tendo dois participantes entrado no Hospital de Bragança, um deles com a perna fracturada. Em suma, uma prova cheia de adrenalina que chamou várias regiões para o convívio e competição, saindo vencedores pela qualidade do percurso e da organização.