Moncorvo enaltece o ferro e a pastorícia

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Qua, 16/08/2006 - 11:07


Moncorvo apostou no ferro, característico do concelho, para erguer um elemento escultórico dedicado aos pastores e aos rebanhos da região.

Segundo o presidente da autarquia local, Aires Ferreira, a combinação do ferro com a actividade pecuária, que representa uma das maiores riquezas económicas do concelho, é uma forma de enaltecer a história e as potencialidades económicas do concelho.
Esta é a segunda escultura em ferro erguida na vila, dado que é esta matéria-prima que distingue o município.
“Moncorvo tem a maior jazida de ferro da Europa. Apesar de não estar em exploração há cerca de 30 anos, não deixa de ser o único concelho onde houve exploração intensiva deste minério”, acrescentou o edil.

Raça ovina em destaque

A par das esculturas de homenagem aos bombeiros e aos pastores do concelho, o Museu do Ferro é, também, um espaço onde é retratada toda a história deste minério.
A homenagem aos pastores e aos rebanhos é uma forma de recordar e valorizar uma actividade económica que tem ganho dimensão em todo o município.
“A pastorícia é uma actividade que tem sobrevivido com alguma pujança e tem condições para se manter, com o aproveitamento da lã, carne e queijo de ovelha”, realçou Aires Ferreira.
Com a Associação da Raça Churra da Terra Quente, sedeada em Moncorvo, a autarquia pretende afirmar que a actividade pecuária que caracteriza o concelho é a criação de gado ovino.
O elemento escultórico alusivo à raça ovina e ao pastor, da autoria do escultor de Carrazeda de Ansiães, Hélder Carvalho, está situada na rotunda da Avenida Nova, que, antigamente, era designada por Curva da Ferradura.