MONCORVO apresenta Unidade Móvel de Saúde

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Qua, 26/04/2006 - 10:38


A Unidade Móvel de Saúde (UMS) do concelho de Torre de Moncorvo encontra-se em funcionamento desde ontem. Trata-se de um serviço que visa, segundo o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM), Aires Ferreira, “despistar e avaliar o estado de saúde da população e, em caso de doença, encaminhá-los para os estabelecimentos de saúde adequados”.

Este projecto revela-se imprescindível mediante a deficiência de acessibilidades da região e, quando os cuidados de saúde primários são essenciais a uma vida e um envelhecimento saudáveis. A UMS vai, assim, percorrer as diversas localidades do concelho de Moncorvo e aplicar os testes e diagnósticos aos habitantes do meio rural que, face à sua localização, não se podem deslocar frequentemente à unidade de saúde daquela vila.
Assim, os profissionais de saúde vão proceder à realização do rastreio de doenças metabólicas como a diabetes, hipertensão arterial e a obesidade, através da avaliação da glicemia capilar, da tensão arterial, do peso, do perímetro da cintura e do índice de massa corporal. Caso algum problema seja detectado, os utentes serão encaminhados, reavaliados ou informados, conforme a situação.

Auxílio aos utentes dependentes
Além de referenciar as situações que possam requerer cuidados mais urgentes e tratamento noutro local, a UMS vai prestar auxílio, na área da Enfermagem, aos utentes em situações de dependência, sem autonomia e que, necessitem de algum tipo de serviço, como vigilância e cuidados diversos.
A par da detecção, despiste e avaliação de doenças e problemas de saúde, os profissionais vão, também, prestar e garantir as informações necessárias às populações, de acordo com as conclusões retiradas do questionário e diagnóstico. Desta maneira, caso os técnicos de saúde detectem alguma problemática na população, vão ser implementados e programadas acções de educação para a saúde.
Contudo, para que o projecto resulte da melhor maneira, seria necessário, na óptica do autarca, “a instalação, em cada localidade, de uma sede de informação”. Algo que, “será perfeitamente possível de concretizar”, adiantou o responsável.