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MONCORVO aposta no Parque Urbano

Ter, 08/11/2005 - 15:46


O presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM), Aires Ferreira, tomou posse num sexto mandato à frente dos destinos daquela autarquia. Durante os discursos de circunstância, o edil referiu que “2006 será um ano difícil, já que os municípios vão ter menos verbas do Orçamento de Estado”.

Mesmo assim, há projectos de vulto para os próximos quatros anos. Um deles é o Parque Urbano da vila, que vai ocupar uma área de 2,5 hectares e representa um investimento na ordem dos 5 milhões de euros. A empreitada inclui uma área comercial, um estacionamento subterrâneo e um pavilhão multiusos, para o qual já existe uma maqueta do pavilhão que servirá de base a um concurso público internacional.
De acordo com Aires de Ferreira, a Foz do Sabor também vai ser dotada de novos equipamentos, como é o caso de um parque de campismo e um restaurante, que visam transformar aquele local numa área de turismo e lazer de excelência.
No tocante à qualidade da água, o edil garante que a situação vai ser melhorada, já que há um projecto para o tratamento de esgotos. “Os resultados deste ano das análises efectuadas pelo Ministério do Ambiente deram qualidade aceitável e, por vezes, esta questão é muito empolada”, explica o autarca.
A Serra do Reboredo é outra das prioridades da autarquia. “É preciso reflorestar aquela área, onde não é plantada uma árvore há mais de 20 anos”, critica o responsável.

Reduzir a dívida

Na área financeira, Aires Ferreira promete “uma gestão rigorosa” para reduzir a dívida da CMTM. O responsável reconhece que a situação financeira da autarquia não é a desejável, mas assevera que as contas já foram mais desfavoráveis. “Neste momento há um endividamento de cerca 10 milhões de euros, mas a Câmara tem mais de 2 milhões de euros em crédito, pelo que pensamos ser possível reduzir a dívida para metade até final de 2006”, garante o autarca de Moncorvo.
No tocante às acessibilidades, apesar de estarem programadas intervenções na rede viária municipal, o IP2 continua a ser uma das prioridades. “Há mais de 16 anos que, à excepção do troço Bragança-Vale Benfeito, não se faz nada a norte da Guarda, enquanto para sul já é auto-estrada até Lisboa”, recorda Aires Ferreira.
Nesta matéria, o edil diz que a maioria dos autarcas da região também têm culpa, alegando que a conclusão do IP2 tem sido sufocada pela constante reivindicação do prolongamento da A4 até Quintanilha.
Além do IP2, a construção da barragem do Baixo Sabor vai continuar a ser um dos cavalos de batalha de Aires Ferreira.