Ter, 12/09/2006 - 17:14
A prova, organizada pelo Aero Clube de Portugal (ACP), arrancou em Alverca no passado dia 6 e passou por vários aeródromos e bases da Força Aérea Portuguesa (FAP), de norte a sul do país.
Este ano, a caravana aeronáutica era composta por 18 aviões mono e bimotores, alguns pilotados por duas equipas femininas originárias de França.
A FAP forneceu apoio logístico, destacando um avião C-212 Aviocar para o efeito, que serviu, igualmente, para baptismos de voo de crianças com deficiência física, com principal incidência nos tetraplégicos. “Por sugestão da Força Aérea procedeu-se ao baptismo de voo de grupos compostos por 15 jovens portadores e não portadores de deficiência física, que decorreram em Sintra e Ovar de forma a acabar a barreiras sociais”, explicou o presidente do presidente do ACP, Manuel Silva Salta.
Despertar gosto pela aviação
O Jornal NORDESTE foi ao encontro da esquadra de aviões que aterrou no AMM, onde foi dado a conhecer um pouco do mundo da aviação a miúdos e graúdos.
Recorde-se que a pista mogadourense começa a dar os primeiros passos no meio aeronáutico português, já que ali funciona o único curso de Voo Planado do Norte do País, ao passo que, a médio prazo, deverá arrancar um curso de formação de pilotos de voo com motor.
Dada esta componente do AMM, a passagem da Volta Aérea “pode ajudar a despertar nas pessoas o gosto pela aviação, além dos benefícios no plano turístico e da animação do concelho”, afiançou o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado.
A prova percorreu um total de 2.500 quilómetros, à razão de uma média 150 milhas diárias.
A maioria dos pilotos tem outras profissões mas, nestas alturas, a vontade de voar e a competição saudável falam mais alto.