Mogadouro conjuga livros e cinema

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Ter, 03/05/2005 - 18:00


A tradicional Feira do Livro de Mogadouro, organizada pela autarquia local, decorre, nesta vila transmontana, até ao próximo domingo.

Este ano, as galerias da Casa da Cultura contam com a presença de mais três dezenas de editores e livreiros, com mais de sete mil livros expostos, entres os quais se podem encontrar obras de referência da literatura universal.
Durante o certame, as três livrarias de Mogadouro têm um lugar reservado, para venderem os seus livros.
Para além dos livros, também há espaço para as conferências onde se destaca a apresentação do livro “Inverno Mágico”, com a assinatura de António Tiza.
A poesia tem lugar marcado com a entrega do prémio do concurso literário o “(En) canto dos Poetas”.
Os alunos da Escola Secundária de Mogadouro têm, igualmente, um lugar reservado com uma palestra subordinada ao tema “ a Expressão dos Afectos”.
Outra das conferências que se aguarda, com alguma expectativa, é a de Amadeu Ferreira, onde o investigador vai levar os presentes numa viagem por Mogadouro durante os séculos V e VI.

A literatura em debate

Segundo o autarca local, Morais Machado, “a feira do livro é sempre um acontecimento em Mogadouro, já que com esta iniciativa se procura incentivar e estimular os hábitos de leitura de varias gerações”.
De acordo com a organização, este ano procurou-se preencher os dias em que decorre a feira do livro com iniciativas de índole cultural, social e desportivo, de forma a dar mais vida ao certame, que nesta edição deu um passo quantitativo e qualitativo.
O cinema também tem um espaço de honra, visto que no próximo sábado e domingo os dias vão ser preenchidos com um tributo aos grandes nomes do cinema português, nomeadamente ao produtor Tino Navarro, oriundo de Vila Flor e Leonel Vieira, um dos mais conceituados realizadores de cinema da nova geração.
Durante dois dias vão ser exibidos os filmes: “Zona J”, “A Bomba” e a mais recente criação “Um tiro no Escuro”.
“Para os promotores do tributo, esta é uma forma de valorizar a gente da terra”, salientou Morais Machado.