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Mini hídrica parada

Ter, 29/11/2005 - 15:00


A mini hídrica de Gimonde está parada há oito meses, devido aos trabalhos que estão a ser efectuados na rede de saneamento daquela aldeia do concelho de Bragança.

A situação arrasta-se desde o passado mês de Março, altura em que a empresa que está a colocar a mini ETAR de Gimonde rebentou a betonagem duma parte da represa da mini hídrica, quando tentava colocar um emissário para a descarga da estação de tratamento de esgotos.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes, as obras na rede de saneamento obrigaram à paragem da mini hídrica, dado que era necessário baixar o nível freático da água para efectuar os trabalhos.
Durante a paralisação daquela infra-estrutura, o município viu as receitas diminuírem, pois, em anos normais, a mini hídrica produz cerca de 100 mil euros de electricidade.

Sujidade invade Sabor

Mesmo assim, o edil bragançano garante que não houve perdas com a paragem do sistema, uma vez que, durante a maior parte do período de paralisação, não havia água para turbinar. “Também não tivemos as outras centrais a funcionar, porque foi um ano excepcionalmente seco”, acrescentou Jorge Nunes.
Opinião diferente tem o presidente da Junta de Freguesia de Gimonde, Vítor Alves. “A aldeia consome, apenas, 2,5 por cento da electricidade produzida naquele local, mas o município acaba por ter prejuízos económicos bastante elevados”, salientou o autarca ao Jornal NORDESTE.
O presidente da Junta afirma, por outro lado, que tem havido alguns contratempos nos trabalhos da rede de saneamento, que resultam na acumulação de lixo junto ao paredão da mini hídrica.
Aliás, a sujidade ao longo do rio Sabor é bem visível, ao passo que betonagem na represa da mini hídrica continua rebentada.
O presidente da CMB garantiu que o problema iria ser resolvido durante a semana passada, mas o certo é que, até final do dia de ontem, o sistema de produção de energia ainda não se encontrava a funcionar.