Ter, 29/11/2005 - 15:00
A construção da mini Estação de Tratamento de Águas Residuais de Gimonde continua a dividir a Câmara Municipal de Bragança (CMB) e o Instituto Português da Juventude (IPJ).
Recorde-se que a construção daquela infra-estrutura estava a ser feita numa parcela de terreno que pertence ao IPJ, a montante da mini hídrica da aldeia, uma localização contestada pelos responsáveis daquela organismo.
O presidente da CMB, Jorge Nunes, garante que existem conversações entre a autarquia e o IPJ, tendo em vista a construção da mini ETAR, mas o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, não parece disposto a permitir o avanço da empreitada.
Na passada sexta-feira, à margem da inauguração da loja “Ponto Já”, em Bragança, o governante salientou que o IPJ está aberto a conversações com a autarquia, no sentido de valorizar aquele espaço para os jovens, mas afasta a hipótese de ceder o terreno para outros fins.
O edil bragançano, por seu turno, volta a enaltecer o interesse público da obra e garante que a construção da mini ETAR vai beneficiar o terreno em termos de aproveitamento futuro. “ A estação de tratamento é uma mais valia para um possível aproveitamento daquela zona. Mas, só se IPJ o vier a fazer, porque já se fala nisso há mais de duas décadas e continua tudo na mesma”, critica Jorge Nunes.