Qua, 26/04/2006 - 10:48
Esta obra foi apresentada, anteontem, durante a primeira edição da feira “Revolta da Rosquilha”, onde o autor enalteceu os diferentes acontecimentos que contribuíram para o desenvolvimento da vila.
No prefácio são enaltecidos os esforços que foram feitos para a criação de um museu mineiro, bem como para a manutenção da agência bancária e do posto dos Correios.
A estes feitos junta-se a elevação de Argozelo a vila, a 18 de Abril de 2001, um acto de glória para todos os habitantes daquela freguesia do concelho de Vimioso.
Quatro anos de mudança
No livro, Francisco Lopes reuniu discursos, intervenções e diversa documentação relativos ao seu mandato, entre os quais se destacam as tentativas levadas a cabo para a criação de um museu mineiro, bem como os documentos do Tribunal Cível da Comarca de Lisboa onde constam todas as dívidas aos ex- trabalhadores das minas.
As minas foram o tema mais evidenciado, não só pelos salários reivindicados por cerca de 160 trabalhadores, cerca de 12 anos depois do fecho, mas também pela poluição do meio ambiente que o abandono do parque mineiro estava a causar.
Esta situação levou Francisco Lopes a endereçar alguns comunicados à tutela, reivindicando a resolução do problema, bem como outras intervenções em Argozelo e freguesias limítrofes.
Francisco Lopes afirma que esta obra nasceu depois dos muitos pedidos feitos pelos argozelenses, que queriam ver registados em livro os acontecimentos que, para além de terem contribuído para a elevação de Argozelo a vila, também estiveram na base do crescimento e afirmação daquela localidade.
Para além dos documentos, fotos e até algumas notícias, a história da maior freguesia do concelho de Vimioso também mereceu destaque nesta obra que representa a esperança e a mudança do povo de Argozelo.