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Maquinista encontrado no Tua

Qua, 21/02/2007 - 10:23


O corpo do maquinista que manobrava a automotora que caiu ao Tua foi encontrado, ontem, por volta das 17 horas, pelo helicóptero que sobrevoava a zona do acidente.

A vítima, de 25 anos, residente na localidade do Tua, foi encontrada a cerca de 300 metros do local da tragédia.
Para facilitar as buscas, a Protecção Civil encerrou as barragens do Rabaçal, Tuela, Vinhais, Torga, Vale de Madeiros e Mirandela, o que provocou a diminuição do caudal do rio.
Segundo o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, o corpo encontrava-se numa zona perigosa e inacessível aos mergulhadores, devido à forte corrente e à altura do caudal do rio.
Com a diminuição da altura da água, a equipa que sobrevoava o local do acidente conseguiu avistar o cadáver e retirá-lo do rio.
Jorge Gomes explicou que esta operação só foi possível graças à melhoria das condições atmosféricas.
No último dia das operações, estiveram no local 160 elementos dos bombeiros, mergulhadores e polícia marítima, apoiados por seis equipas cinotécnicas da GNR, 10 botes e um helicóptero.
Após a retirada do rio, o corpo foi transferido para o Instituto de Medicina Legal de Mirandela, para ser autopsiado e entregue às famílias.

Após o acidente ferroviário que causou três vítimas mortais, o futuro da Linha do Tua continua incerto

Recorde-se que a automotora efectuava a viagem Tua – Mirandela, com cinco ocupantes a bordo, quando foi empurrada para uma ravina por uma derrocada de pedras.
Após uma queda de cerca de 60 metros, a composição do Metro de Superfície de Mirandela caiu ao rio Tua, ficando parcialmente submersa.
Os dois passageiros foram resgatados com ferimentos algumas horas após o acidente, por via área, dada a inacessibilidade do local. O revisor da CP, o funcionário da bilheteira e o maquinista foram encontrados mortos nas águas rio.
Este acidente trouxe, ainda, o receio do encerramento da Linha do Tua, onde circulam as composições do Metro de Superfície de Mirandela, ao serviço da CP.
O Jornal NORDESTE contactou a REFER para saber qual o futuro do ramal. A empresa, contudo, só se pronuncia sobre esta matéria depois de conhecidos os resultados do inquérito aberto para apurar as causas do acidente. “Serão avaliados o âmbito e a extensão da reabilitação, que as circunstâncias e funcionalidades pretendidas para a Linha do Tua justificam empreender no futuro próximo”.