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Localização pesou na venda do shopping

Ter, 06/02/2007 - 10:12


A Parq B, do grupo FDO, considera a venda do shopping Fórum Theatrum um negócio imobiliário corrente. Em comunicado, a empresa esclarece que o Centro Comercial de Bragança “tem um excelente posicionamento a nível regional, que mereceu o interesse de vários investidores nacionais e estrangeiros”.

A dinâmica e a localização do imóvel estiveram, por isso, na base do negócio concretizado pela Fundbox SGFII, SA, que adquiriu o shopping para o Fundo de Investimento “Portuguese Prime Property Box”, tal como o jornal NORDESTE avançou na semana passada.
Em nota de imprensa, o administrador delegado da Fundbox, Rui Alpalhão, salientou que, com a aquisição do Fórum Theatrum, o Fundo de Investimento continua a “aproveitar as oportunidades de negócio no segmento de retalho que as cidades provinciais portuguesas disponibilizam”.
O responsável acrescentou, ainda, que com as transacções concretizadas, o Fundo tornou-se “proprietário de três imóveis completamente arrendados nas melhores localizações de Lisboa, Leiria e Bragança”.
No caso do Fórum Theatrum, a empresa realça que o shopping está arrendado a 44 inquilinos, entre os quais “retalhistas de primeira linha”, dando a entender que o imóvel deverá continuar a ser um espaço comercial.

Junta de Freguesia da Sé funciona numa fracção que a Parq-B doou à Câmara de Bragança, em troca da cedência gratuita do terreno

Já a Junta de Freguesia da Sé (JFS), instalada naquele edifício desde 2004, está à margem desta transacção.
Recorde-se que, em troca da cedência gratuita de um terreno à Parq B, a CMB recebeu o parque de estacionamento e as fracções onde está instalada a JFS.
O presidente da Junta, Paulo Xavier, explica que os cerca de 700 metros quadrados onde funciona a sede são propriedade da JFS, após a concretização de uma permuta que foi estabelecida com a Câmara, em 1998.
Segundo a FDO, a venda do shooping não tem qualquer ligação com os desentendimentos entre a Câmara Municipal de Bragança (CMB) e a empresa no que toca à concessão dos estacionamentos da cidade. Relativamente a esta questão, a empresa diz, apenas, que “a Parq B aguarda que a CMB tome uma posição final relativamente a este processo”.
Tal como o NORDESTE já noticiou, este processo ainda está longe do fim, uma vez que a autarquia pondera resolver o problema através da via judicial. Assim, o município põe de parte o pagamento à Parq B de uma quantia de cerca de 1,9 milhões de euros, que tinha estipulado para indemnizar a empresa que ganhou o concurso inicial anulado pelo Tribunal de Contas.