Ter, 02/08/2005 - 15:56
O laboratório está construído há cerca de três anos, mas não está em funcionamento, apenas, por falta de um sistema de ventilação autónomo, para a área das doenças infecto-contagiosas como é caso da brucelose, uma doença que tem de ter cuidados específicos.
Contudo, este é o factor necessário para o licenciamento do laboratório.
Esta unidade de controlo está localizada na quinta do Valongo, em Mirandela, estando a mesma equipada com tecnologia de ponta, vocacionada para a análise dos bovinos que vão para abate nos matadouros da região transmontana.
DRATM recusa
responsabilidades
Neste momento, e enquanto o laboratório não está em funcionamento, para efectuar as análises aos animais, as recolhas são envidas para Lisboa e Porto, uma situação que acarreta despesas.
Segundo o recém-empossado de director regional de Agricultura de Trás-os-Montes, Carlos Guerra, esta é uma situação que não é imputável à DRATM, visto que tem a ver com problemas burocráticos, para a certificação do laboratório.
“Apesar de todos os esforços dos técnicos da DRATM houve, de facto, um período em que o laboratório não foi tornado eficaz devido a certos organismos de certificação e não se pode continuar a perder mais tempo”, explica Carlos Guerra.
Após a conclusão desta unidade, esta vai ter benefícios económicos para a região e uma maior celeridade em todo o processo de análises aos animais para abate.
Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar, só no ano passado foram detectados 86 casos de BSE na região de Trás-os-montes e Alto Douro.