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Juntas asseguram recenseamento

Ter, 09/05/2006 - 15:20


As Juntas de Freguesia têm tido uma participação activa no recenseamento das aves de capoeira.

Recorde-se que são os responsáveis destas autarquias que estão no terreno a fazer o levantamento do número de espécies e respectivos proprietários, que constituem o quadro avícola de cada aldeia.
Nesta tarefa, as Juntas contam com o apoio dos serviços veterinários municipais, que se encarregam do tratamento informático dos dados, tal como determina a Direcção Geral de Veterinária.
Toda a informação é canalizada para o recentemente criado Sistema Informático de Registo das Espécies Avícolas (SIREA), que disponibiliza os dados on-line.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Ossos, Manuel Martins, o balanço das acções desencadeadas tem sido positivo. “As pessoas estão sensíveis a este problema e têm acatado as recomendações sem qualquer reserva, pelos que as aves estão fechadas nas capoeiras conforme determina a lei”, explicou o autarca.
Manuel Martins tem vindo a esclarecer os habitantes das três aldeias que compõem a freguesia (Lagarelhos, Vilar de Ossos e Zido) sobre os riscos inerentes à Gripe das Aves, numa acção preventiva e sem contornos de alarmismo. “Este fenómeno não diz respeito, apenas, aos outros países. Pode chegar a Portugal e devemos estar atentos”, considera o responsável.

GNR em acção

Além das Juntas de Freguesia, também o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR tem um papel activo na prevenção da Gripe Aviária.
Sempre que uma ave apareça morta por causas desconhecidas, os criadores devem contactar SEPNA, que se encontra habilitado para recolher o cadáver e envia-lo para um laboratório em Lisboa, onde são efectuadas análises específicas ao vírus H5N1.
No distrito de Bragança, os elementos deste ramo da GNR têm sido requisitados com frequência. “De há dois meses para cá, temos registado bastante ocorrências”, revelou o coordenador distrital do SEPNA, António Morais.
Nos casos em concreto, todas as análises tiveram resultado negativo, até porque a morte de aves em cativeiro acontece desde sempre. “Pode ser devido ao calor e, nestas circunstâncias, a morte duma ave numa capoeira é natural”, sublinhou o responsável.
Aliás, nem sempre é necessário contactar a GNR, tal como explica o presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Ossos. “Se uma ave morre em circunstâncias normais, coloca-se em dois sacos plásticos e deposita-se num contentor. Mas, se a mortandade continuar, chama-se a GNR de imediato”, alerta o autarca.