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Jogo aceitável

Ter, 10/01/2006 - 16:18


O Joane entrou bem nesta partida frente ao GD Bragança. Durante 25” dominou e criou duas oportunidades para abrir o marcador. Numa delas Mocas, após uma bonita jogada individual, não acertou na baliza do desamparado Rui Parada.

Logo a seguir, quatro jogadores minhotos ficaram isolados perante o guarda-redes bragançano, que com a sua rapidez evitou o pior. Aliás, Rui Parada esteve ao seu melhor nível durante toda a partida e é ele o responsável pelo 0-0 final, não esquecendo a ajuda de uma defesa forte. Lino foi o único que não entrou bem no jogo, mas depressa se recompôs. Já Karaté atacou muito e acabou, também, por melhorar a forma como defende. Fernando Silva e Rui Gil foram, neste capítulo, os grandes alicerces da equipa transmontana.
O Bragança só reagiu a partir do minuto 25” e, duma assentada, perdeu 2 golos incríveis. Karaté, de baliza escancarada, atirou por cima da trave quando estava, apenas, a dois ou três metros da baliza do seguro Tiago, que esteve ao mesmo nível de Rui Parada. Se não fossem os guarda-redes, o jogo teria pelos menos 4 golos, divididos pelas duas equipas.
O meio campo do Bragança andou longe das grandes exibições, e só nalguns espaços conseguiu dar um ar da sua graça. Quando isso aconteceu, a defesa do Joane tremeu.
Para o intervalo ia um resultado justo, não pelo futebol praticado pelos bragançanos, mas sim pelas oportunidades perdidas.
Na segunda metade, o Joane foi mais incisivo e procurou sempre a bola, trocou-a melhor, mas nunca conseguiu bater a defesa bragançana. Aliás, o único erro de Rui Gil ia resultando em golo. O defesa do Bragança atrasou mal para Rui Parada, mas na área estava V. Hugo, que fez um chapéu a Rui Parada. A bola ia a caminho do golo, mas a boa elasticidade do guardião bragançano evitou o pior.
Os canarinhos não estiveram nada bem, principalmente na 2ª metade do jogo. O resultado é justo, mas se houvesse um vencedor teria que ser o Joane, não só pelo futebol praticado e pela forma, mas também como com apenas dez jogadores controlou bem os últimos 17”e não deixou o Bragança criar qualquer jogada de perigo. A excepção foi a grande oportunidade de Everton, após cruzamento de Rui Gil e um bonito amortecimento de Pires.
Rui Santos confirmou os seus atributos: calmo, tranquilo e decidido.

Joane – Tiago; Luís, Armando, Zito e Carvalho; Roberto Campos, André Rabiola (Romeu 82”) e Capitão (Fina 58”); Madaleno, Mocas e V. Hugo.
Treinador – Soeiro
Bragança – Rui Parada; Karaté, Fernando Silva, Lino e Rui Gil; Carlitos (Marco Mobile 85”), Rui Borges e Rui Nelson; Ademar (Mauro Vitorino 80”), Everton e Pires
Treinador – Lopes da Silva

Amarelos – Everton 14”, Zito 29” e 72” seguido de vermelho, Rui Gil 33”, Roberto Campos 64”, Rui Nelson 81”, Carlitos 84” e Madaleno 90+2.