Jerónimo de Sousa já tem mandatário

Durante a conferência de imprensa de apresentação aos órgãos de comunicação social, o mandatário anunciou que o candidato vai passar pelo distrito no próximo mês, embora ainda não seja possível definir a data com rigor.
O mesmo acontece com o programa da visita. Sabe-se, apenas, que Jerónimo de Sousa vai privilegiar o contacto com as populações e promover sessões de esclarecimento para os eleitores.
Durante a apresentação aos jornalistas, António Morais explicou que a candidatura presidencial do PCP assenta na defesa da Constituição da República e do regime democrático. A soberania popular, o respeito pelas liberdades e direitos primordiais e a representação do País no estrangeiro são outras das linhas programáticas de Jerónimo de Sousa.

Comissão de apoio heterogénea

No mesmo dia foi apresentada uma comissão de apoio distrital, que é constituída por pessoas de diversas faixas etárias e profissões, que vão desde dirigentes sindicais, membros de associações de estudantes, operários da construção civil e professores, entre outros. Sendo assim, António Morais realçou a heterogeneidade da comissão de apoio, como prova da abertura do PCP aos diversos sectores da sociedade.
Numa primeira volta, ainda que a eleição ocorra num período bastante complexo e seja um “combate” difícil de travar, a principal finalidade é a reafirmação dos valores que entusiasmam os comunistas.
Em caso de uma segunda volta, se o candidato apoiado pelo PCP já estiver fora da corrida, o objectivo será contribuir para a derrota do candidato de direita, Cavaco Silva. “Ou seja, se Jerónimo de Sousa não passara à segunda ronda, o PCP vai mobilizar-se para “eleger um Presidente da República do campo democrático”, garante António Morais, numa clara indirecta ao candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP.