IPB em várias línguas

O ano lectivo 2000/2001 marcou o alargamento desta iniciativa a todas as escolas do estabelecimento. Desde então, o número de alunos enviados e recebidos não parou de aumentar. A vinda de estudantes de universidades parceiras para o IPB passou de 33, em 2000/2001, para 107, neste ano lectivo. Já o número de alunos enviados para outros países evoluiu de 12 para 96. Este incremento, na óptica do coordenador institucional do programa Sócrates, Sobrinho Teixeira, deve-se, “ao empenhamento da organização, dos docentes, dos alunos e da própria cidade relativamente a estes estudantes estrangeiros”.
Destinada, somente, ao ensino superior, esta iniciativa visa promover a cooperação entre instituições escolares, através da mobilidade e intercâmbio de alunos. Assim, os estudantes integrados nesta acção poderão realizar um período de estudos no estrangeiro, com o devido reconhecimento de equivalências no seu estabelecimento de origem.
Trata-se de uma experiência que, como adiantou o responsável, “abre novos horizontes ao estudante e contribui para o seu enriquecimento a nível cultural e curricular”.
Deste modo, o docente aconselha os seus alunos a experimentarem os países de Leste, uma vez que, “assim, terão a oportunidade de conhecer pessoas e ambientes completamente diferentes daquilo a que estão habituados”.
Já para a instituição, a relação com o programa Erasmus não traz vantagens directas, mas, segundo Sobrinho Teixeira, “tem um retorno imenso ao nível das portas que abre para outros programas, nomeadamente de investigação”.

Erasmus Mundus em cima da mesa
A par da acção Erasmus, dita convencional, o IPB está, também, envolvido noutros programas, como o Erasmus Mundus. Trata-se de um projecto destinado aos alunos, que frequentam mestrados, originários de países em vias de desenvolvimento. O objectivo, na óptica do coordenador, passa por “fazer com que esses grandes cérebros venham para a Europa, contribuindo para a sua produtividade e avanço”.
Para além do intercâmbio de alunos, o IPB promove, também, a mobilidade de docentes. No âmbito deste projecto, realizou-se, do dia 2 a 6 de Maio, o encontro “Teaching Staff Conference”, onde participaram cerca de 30 professores de toda a Europa.
“Normalmente, um docente especializa-se ou investiga determinada área e apresenta a alunos de outros países os seus resultados”, esclareceu o responsável. Deste modo, este programa é, na óptica do docente, “uma iniciativa enriquecedora tanto para os estudantes, que aprendem, como para os professores, que trocam conhecimentos e informações”.