Incêndio desaloja família

Pouco passava das 11 horas de quinta-feira, quando as chamas deflagraram na habitação, propagando-se de imediato a todas as divisões, já que a estrutura da casa era praticamente toda em madeira.
Na altura da tragédia, os proprietários estavam na apanha da azeitona, sendo os vizinhos a dar o alerta aos bombeiros.
“Estávamos aqui no café quando nos apercebemos de que do telhado da casa estava a sair fumo. Sabíamos que ninguém estava em casa e quando demos por ela estava tudo a arder”, avançou, ao Jornal NORDESTE, uma testemunha ocular.
A violência das chamas destruiu por completo todo o recheio da habitação, situação que complica a vida a uma família de fracos recursos económicos, composta por dois casais, filho e nora e uma criança de três anos, que têm a na agricultura o principal sustento.
Durante o combate às chamas viveram-se momentos de pânico, já que rebentaram três das quatros garrafas de gás butano que se encontravam na habitação.
“Tivemos sorte em não haver vítimas devido à explosão das garrafas de gás. No momento em que me preparava para entrar no interior da casa, para inspeccionar o local, houve mais um rebentamento”, avançou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro, António Salgado.
O incêndio foi combatido, durante várias horas, por 20 bombeiros, apoiados por seis viaturas. As causas do sinistro ainda não foram apuradas.
Ao início da tarde, a família desalojada tinha já abrigo temporário na casa paroquial da aldeia, por iniciativa da Junta de Freguesia de Brunhoso e da Câmara Municipal de Mogadouro.