Ter, 01/08/2006 - 14:52
Os vários focos de incêndio dificultaram o trabalho dos bombeiros, visto que as chamas eram conduzidas pelo vento em diversas frentes, o que obrigou os soldados da paz a estabelecerem um perímetro de segurança junto às casas e às bombas de combustível, que chegaram a estar rodeadas pelo fogo.
No local, estiveram 84 bombeiros de 11 corporações do distrito de Bragança, auxiliados por 21 viaturas, uma máquina de rastos, um helicóptero e um aerotanque pesado.
As dimensões do incêndio e o vento forte que se fazia sentir obrigaram ao reforço dos meios de combate, ao final da tarde, para tentarem controlar as chamas que lavravam em diferentes direcções, muito próximo das habitações.
Vento dificulta
combate às chamas
Naquela zona da cidade de Mirandela viveram-se momentos de grande aflição, dado que os bombeiros não tiveram mãos a medir para salvarem as casas e afastarem o lume das bombas de combustível.
Ao final da tarde, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, afirmou que o incêndio já estava controlado, apesar do fogo continuar a consumir mato em duas frentes pequenas que se dirigiam para o rio.
Apesar da quantidade de área ardida ainda não estar contabilizada até ao fecho desta edição, foi possível apurar que as chamas consumiram uma vasta área de mato e alguma floresta.
Quanto às causas deste incêndio, o governador civil de Bragança afirmou que ainda são desconhecidas.