“Havia uma desadaptação entre o material circulante e a via na Linha do Tua e criou situações para descarrilamentos”

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Qui, 08/09/2016 - 11:05


O brigantino Mário Vaz trabalha na área da engenharia mecânica desde 1985, tendo-se licenciado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Estagiou na Scania, na Suécia, e começou depois a dar aulas na FEUP, onde se doutorou. Aí trabalhou no laboratório de óptica e mecânica experimental e com o INEGI, que existe há 30 anos, e é um interface da universidade com as empresas. Trabalha em projectos na área do desporto e da reabilitação funcional, dando apoio à ortopedia e à medicina dentária. Em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), trouxe para Bragança um congresso de biomecânica, no qual foi eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Biomecânica. Aos 55 anos é presidente da Sociedade Europeia de Mecânica Experimental (EURASEM), tendo recentemente ganho o “Robert Hooke’s Award”, um prémio internacional na área da mecânica experimental.

Quais os tipos de construções ajuda a desenvolver neste momento?

Sou responsável por disciplinas na área da física, que é fundamental na área da engenharia, porque permite medir e quantificar para poder depois evoluir as soluções de engenharia, e da experimentação, que permite verificar no terreno se aquilo que foi projectado e concebido está ou não de acordo com as exigências das solicitações. Temos trabalhado com a Faculdade de Medicina Dentária do Porto dando apoio na parte dos implantes, das próteses ajudando a desenvolver novas soluções mais eficazes e mais robustas.

O trabalho que tenho desenvolvido tem sido apoiar projectos de novas máquinas, estruturas e edifícios e através da ligação à indústria, mas também em peritagens de acidente, por exemplo, estive ligado à peritagem do último acidente na Linha do Tua, que vitimou uma senhora.

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro