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Grupo de Cantares de Castelãos

Ter, 12/12/2006 - 12:06


O Grupo de Cantares de Castelãos (GCC) começou há um ano a partir da tradição de cantar as Janeiras. Apesar da iniciativa se ter antecipado ao dia dos Reis, a 6 de Janeiro, a verdade é que resultou na formação deste grupo que se reúne para cantar e conviver.

Entre doces e copos de vinho, foram angariados cerca de 600 euros que serviram para impulsionar, ainda mais, a vontade de continuar a cantar. Com este dinheiro compraram-se instrumentos, que atribuíram um carácter mais sério ao grupo de Castelãos.
Posteriormente, a colectividade participou no Encontro de Cantares dos Reis, promovido pela autarquia, e na gravação de um CD dedicado aos hinos das freguesias do concelho.
A Junta de Freguesia de Castelãos (JFC) apadrinhou a ideia e cedeu um espaço para os ensaios e patrocinou a aquisição de trajes e instrumentos musicais.
O primeiro espectáculo decorreu em Amendoeira, no dia 24 de Setembro, aquando da inauguração das instalações da sede de Junta de Freguesia na antiga escola. Já no passado dia 12 de Novembro animaram um magusto organizado pela Associação Vimont, no Vilar do Monte.

Grupo de Castelãos promove música popular e tradicional de todo o país

Os temas são tradicionais e de todo o País, do sul a Trás-os-Montes. Esta diversidade geográfica também está patente nos trajes que envergam, uma vez que se podem ver roupas das Beiras ou insulares, bem como vestimentas do Minho ou Trás-os-Montes.
Por enquanto, ainda se vêem poucas caras jovens entre os 24 elementos do grupo, mas o ensaiador da colectividade, Vítor Urbano, acredita que “eles vêm”.
O presidente da JFC, Carlos Justo, sublinha a importância desta colectividade na divulgação do nome de Castelãos. “Estão previstas visitas a concelhos limítrofes mas, ainda havemos de ir à Madeira”, afirmou o responsável.
Os 24 membros do GCC costumam ser acompanhados por bastantes habitantes de Castelãos, assim como das localidades de Amendoeira e Vilar do Monte. “Demonstra o envolvimento da população com o Grupo de Cantares de Castelãos”, referiu Carlos Justo.