Genealogias Brigantinas arrancam com os Teixeiras

PUB.

Ter, 31/10/2006 - 16:04


O passado sábado deu a conhecer a história dos Teixeiras brigantinos. As raízes desta família foram formalmente lançadas no Arquivo Distrital de Bragança, sob a obra Genealogias Brigantinas, volume I – Os Teixeiras de Bragança, um estudo dedicado aos Teixeiras de Bragança, da autoria de Filipe Pinheiro de Campos.

A projecção do livro concentrou à mesa a directora do Arquivo, o presidente da Câmara Municipal de Bragança e o presidente da Sociedade Portuguesa de Genealogia (SPG), este último encarregue da apresentação da obra do seu homólogo.
Os Teixeiras de Bragança é o primeiro volume de quatro investigações, que também irão ser publicadas, segundo o acordo estabelecido entre o autor e a Câmara Municipal de Bragança.
A obra tem um carácter lúdico, misterioso, policial e que estimula a descoberta pela opção, pois as incógnitas são muitas. Um contributo indispensável à nossa existência, pois o “eu” é formado pelo passado e só a ciência genealógica permite delimitar todo o “eu” no tempo e no espaço, revelando essências escondidas pela divisão de gerações.
O autor destaca na genealogia “a capacidade de afirmação do passado para estar com os pés assentes no presente e projectar o futuro”. Por seu turno, José Carlos Soares Machado, presidente da SPG, considera a obra “exemplar da objectividade da investigação científica, recheada de interpretações munidas de toda a Razão”.
A última palavra pertenceu a Jorge Nunes, que asseriu o aumento da auto-estima nos bragançanos como resultado do levantamento genealógico realizado no distrito. Auxiliando-se do Volume I, o autarca enumerou alguns dados e testemunhos para valorizar a identidade e singularidade dos seus gentílicos. Um discurso motivador, que encerrou com o slogan “Bragança não está na periferia, mas sim no centro Ibérico”.