Qua, 01/03/2006 - 09:58
Mirandela conta, já, com dois terços da área coberta com gás canalizado. Contudo, segundo o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, espera-se que, “ainda este ano tenhamos cerca de 75 por cento da cidade completamente fornecida e que, em 2007, termine o projecto com 100 por cento do abastecimento do gás”.
No total, fala-se de uma abrangência de cerca de 14 mil potenciais consumidores, números que, conforme adiantou o autarca, “ainda não são exactos, uma vez que só depois de montada a rede é que se inicia a comercialização”.
Comparticipada em 3,5 milhões de euros, pela UE, a instalação das infra-estruturas para a distribuição de gás ronda um investimento de 6,5 milhões de euros.
A empresa distribuidora do gás natural em Mirandela é a Dourogás, que já abriu escritórios na sede de concelho.
Distribuição faseada
A autarquia de Macedo de Cavaleiros pretende pôr a funcionar, já no próximo mês, a rede de abastecimento de gás natural. Esta primeira e principal etapa vai cobrir o centro da cidade, pelo que, para o próximo ano, vão ser finalizadas as instalações e ultimados os pormenores. Ou seja, o resto da instalação vai ser faseada. “O grosso do abastecimento está a ser feito este ano, mas só em 2007 vão ser concluídos os pequenos ramais”, adiantou o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros (CMMC), Beraldino Pinto.
O investimento total das obras, que ronda os dois milhões de euros, vai beneficiar de um financiamento comunitário, sendo que as verbas são distribuídas pela construção das redes, da unidade de gaseificação e das adaptações das infra-estruturas dos clientes, onde vai ser instalado o gás natural.
A distribuição vai ficar a cargo da Sonorgás, empresa do grupo Dourogás, que também vai abrir instalações naquela cidade.
Os benefícios da rede de gás canalizado para a população de Macedo não têm comparação com o gás em botija. “Desde a segurança que é superior, às vantagens ambientais e, esperamos ainda, que traga ganhos económicos”, acrescentou o autarca. Esta ideia é corroborada por Carlos Barroso, vereador da CMMC. “O gás canalizado é mais prático e com custos inferiores por caloria”, salientou o responsável.