Formação de pesca ao achigã

Praticante deste desporto há cerca de 14 anos, o formador atendeu ao convite formulado pela Bripesca, na sequência do interesse de alguns dos seus associados, relativamente a esta espécie de peixe, que, segundo o campeão, “é muito diferente de todas as outras”. Na óptica de Jaime Sacadura, o interesse à volta do achigã reside na competição. “É um peixe difícil. Resiste, salta, tenta libertar-se e, consequentemente, perdem-se muitos”, sublinhou o responsável.
A pesca do achigã pode ser realizada enquanto lazer ou na vertente de competição. Contudo, esta actividade revela-se bastante dispendiosa. “Pode chegar facilmente aos 20 mil euros, entre embarcação e equipamentos”, assegura Jaime Sacadura.
Membro da Associação Portuguesa de Pesca do Achigã e Defesa da Natureza (APPA), o campeão salienta que o objectivo da colectividade é defender o peixe e a natureza, para que, no futuro, haja sustentabilidade. “O achigã tem um estatuto muito negativo em Portugal. É visto como um predador mas, pode ser interessante a nível turístico”, salientou o responsável.