Ter, 23/05/2006 - 15:35
Para além dos 19 espectáculos apresentados em Vila Real, Bragança e Chaves, o Festival voltou a dedicar atenção aos livros e à literatura. Passaram pela Feira do Livro realizada na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real 4.047 pessoas, no decorrer da qual foi lançado o livro Falésias, de Jorge Gomes Miranda, publicação que pretendeu assinalar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor (23 de Abril) e que entretanto se encontra à venda nas principais livrarias do País. Também em Bragança, e neste mesmo dia, no foyer foi lançado um livro – uma peça de teatro: Armazém de Vânia Cosme.
As exposições integradas no Vinte e Sete atraíram também bastante público. Em Vila Real, a exposição documental sobre Bertolt Brecht, numa altura em que se comemoram os 50 anos da sua morte, foi vista por 13.117 pessoas. Paralelamente, no Teatro Municipal de Bragança, 2.800 pessoas visitaram a exposição “Theatros de Portugal”, uma mostra que procurou evocar alguns dos teatros portugueses de há um século. A programação complementar contou ainda com um workshop de mímica e teatro físico orientado pelo inglês John Mowat.
A edição deste ano resultou da parceria estabelecida entre o Teatro de Vila Real, o Teatro Municipal de Bragança, a Associação Chaves Viva e a delegação regional da Cultura do Norte, tirando uma vez mais partido de uma economia de escala e reforçando o impacto do Festival em toda a região, bem como a estrutura de acolhimento em rede que tem constituído a sua característica principal.