Festas de Mirandela arrastaram multidões

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Qua, 24/08/2005 - 14:55


A noite dos bombos, a marcha luminosa e a solene procissão dedicada à Nossa Senhora do Amparo foram os pontos altos das Festas da Cidade de Mirandela.

Durante 14 dias, o programa, que esteve bem recheado de espectáculos, conseguiu atingir um variado leque de gostos e diversos níveis da pirâmide etária.
Os espectáculos musicais e desportivos, bem como as tradicionais barraquinhas tiveram uma grande afluência de público, entre o qual forasteiros de diferentes pontos da região e do País.
Já a marcha luminosa, a noite dos bombos e a solene procissão transformaram Mirandela grande metrópole, dada a elevada quantidade de visitantes
O fogo, confere grande fama a esta romaria trasmontana, também enfeitiçou os foliões, principalmente as longas e fabulosas descargas que decorreram durante último fim-de-semana, mantendo, assim, a tradição nas festas em honra da Nossa Senhora do Amparo.
Recorde-se que um mês antes do início das festas mirandelenses, estas estavam seriamente ameaçadas. Tal como o Jornal NORDESTE noticiou a penhora dos bens e terrenos da confraria, que poderia vir a ser efectuada na sequência de um processo de indemnização devido a um acidente com um foguete em anos anteriores, era o principal entrave à realização das festas.

Festas dinamizam
comércio tradicional

Contudo, a confraria conseguiu dar a volta por cima a este problema e dado o sucesso das festas, a comissão organizadora faz um balanço positivo destes 14 dias de animação.
Segundo o juiz da Confraria Nossa Senhora do Amparo, Rui Magalhães, estas festas têm um papel fundamental para animar a cidade e, ao mesmo tempo, para desenvolverem o comércio local.
“Estas actividades e esta animação foram importantes para a cidade, para a região, para o turismo e para o comércio local, uma vez que Mirandela foi visitada por milhares de pessoas que faziam compras, muitas delas para levarem recordações e os produtos característicos da terra e da região”, salientou o juiz da Confraria.
Em relação a alguns incómodos que as festas possam trazer para os mirandelenses, como é o caso do ruído, Rui Magalhães garante estes foram atenuados e as pessoas foram avisadas antecipadamente. Contudo, reconheceu que “uma festa sem o barulho da alegria das pessoas, sem música e sem movimento não é festa.
Estas festas, consideradas um sucesso tanto pelos mirandelenses como pelos visitantes, foram, também, as primeiras a serem organizadas por este grupo da Confraria, pelo que serviram para deixar alguns ensinamentos para o futuro.
“Para o ano vamos corrigir algumas coisas que estiveram menos bem o que se traduzirá num sucesso ainda maior”, concluiu o juiz da Confraria.