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Festas de Bragança longe do centro

Qua, 23/08/2006 - 10:02


Com a concentração das Festas da Cidade no Parque do Eixo Atlântico, a zona mais antiga de Bragança ficou sem a animação que a caracterizava há uns anos atrás, durante o mês de Agosto.

Para inverter esta situação, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB) defende que, durante o mês de Agosto, os eventos deveriam ser divididos entre o Parque Eixo Atlântico e o centro da cidade.
Isto, porque, na óptica da ACISB, os moldes actuais das Festas da Cidade “não favorecem a dinamização da zona central, onde se concentra a maioria do comércio tradicional”, afectando, por isso muitos lojistas.
Tendo em conta que a população residente no centro é, maioritariamente, de idade avançada, “o deslocamento das festividades para outro espaço só agrava este problema no mês de Agosto, quando se realizam as Festas da Cidade”, considera o organismo representativo do comércio bragançano.
Durante o resto do ano, os representantes dos comerciantes propõe uma actividade contínua por parte das várias instituições, públicas e privadas, com o objectivo de animar e dinamizar o centro urbano.
Neste sentido, a ACISB já propôs à Câmara Municipal de Bragança a criação duma entidade gestora de todos os eventos anuais que têm lugar na cidade. A proposta foi entregue em Setembro do ano passado mas, até à data, a autarquia ainda não deu resposta.

Eixo reúne mais condições

Segundo a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Fátima Fernandes, a concentração das Festas da Cidade no parque do Eixo Atlântico deve-se às condições oferecidas por este espaço. “O Eixo tem capacidade para acolher mais pessoas, que ali podem estar à vontade, sem demasiadas confusões”, recorda a autarca.
Quanto “estagnação do centro da cidade” de que fala a ACISB, Fátima Fernandes considera que a deslocação das festas não são a única explicação para este fenómeno. “No mês de Julho realizaram-se alguns eventos na baixa de Bragança”, recorda a vereadora.
Mesmo assim, a hipótese das festividades regressarem ao centro não está posta de parte. “Ter-se-iam que analisar todas as questões e um conjunto de factores, de modo a manter todas as condições para os visitantes”, sublinhou a responsável.