A festa de um derby

Sem sombra de dúvidas, foi uma festa a que valeu a pena assistir, não só pelo que se passa dentro de campo, mas também pelas emoções vividas nas bancadas.
Ambas as equipas entraram em campo algo receosas e a tentar não cometer erros, o que fez com que a primeira parte fosse muito equilibrada. O Sendim e o Mirandês trocaram bem a bola e apresentaram defesas muito coesas, pelo que a maior parte do jogo se desenrolou longe das balizas. Registou-se, apenas, uma oportunidade clara de golo para as duas equipas.
O intervalo chegou e o resultado reflectia o que se passou em campo.
Na segunda parte, esperava-se que o Mirandês tentasse chegar ao golo, não só porque ocupa uma posição na tabela classificativa bem mais alta, mas também por jogar em casa. Mas o Sendim controlou sempre os acontecimentos e o equilíbrio foi a nota dominante até final do jogo.
Um derby onde não há golos não tem o mesmo sabor, mas a verdade é que as equipas se recearam mutuamente e o resultado ajusta-se ao que se passou em campo.
O árbitro, depois de um jogo atribulado em Sendim, na primeira volta, esteve impecável e os dirigentes do clube sendinês reconheceram-lhe todo o valor que demonstrou.

Árbitros: Gil Afonso, Jorge Cavaleiro e Ruben Canhota;

Mirandês: Tino, Carones, Molas, Vidinha, André, Manhonho, Luís Filipe (Altino 77’), Licínio, Arlindo, Toni, Paulo Zé (Elísio 61’);
Treinador: André

Sendim: António, José, Cunha, Marco (Octávio 91’), Bruno, Moisés, Sérgio I, Sendas (Sérgio II 87’), Manuel (Hirundino 93’), Chibanga, Alexandre;
Treinador: Fernando Teixeira e Zé Espanhol

AATR