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Fase Charlie em acção

Ter, 04/07/2006 - 15:00


Desde o passado sábado que está em curso a Fase Charlie do Plano Operacional Distrital de Bragança de Combate aos Incêndios.

A decorrer até 30 de Setembro, esta etapa tem como principal objectivo detectar oportunamente os fogos e despachar, de imediato, os meios de ataque inicial, de modo a evitar a propagação e agravamento dos incêndios.
Assim, todos os meios disponíveis partirão sempre que haja alguma chamada de emergência. Ao chegar ao local, actuarão aqueles que forem necessários. Os restantes poderão, então, regressar aos quartéis.
À disposição do distrito de Bragança estão dois helicópteros em permanência, 265 elementos dos corpos de bombeiros, seis comandantes e 71 veículos. Os números, segundo o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, “ foram reforçados, na ordem dos 30 ou 40 por cento, relativamente ao ano passado”.
Outra novidade introduzida na fase Charlie é a posição estratégica dos helicópteros: na serra da Nogueira e de Bornes. Segundo o responsável, estes meios chegarão mais facilmente aos locais de incêndio. “Em pontos baixos demoram muito a atingir altitude. Agora, com esta localização, a sua reacção é mais rápida”, esclareceu Jorge Gomes.
Recorde-se que esta fase sucede à etapa Bravo, que encerrou com sucesso. Através da intervenção rápida de um largo número de meios, só foi registado um incêndio de um hectare. “Não verificamos fogos com grande expressão, porque conseguimos apagá-los à nascença”, sublinhou o governador civil.

Campanha de sensibilização

Com o objectivo de alertar as populações para a importância das florestas, o Governo Civil aposta numa campanha de sensibilização. “Queremos lembrar às pessoas que o principal combate aos incêndios começa por nós mesmos", justificou Jorge Gomes.
Assim, na óptica do responsável, se cada um tiver comportamentos correctos, muitos fogos serão evitados. “A perda de equipamentos, vidas e florestas tem sido provocada por nós”, lamentou o governador civil.
Deste modo, integrada numa medida de prevenção, o responsável apelou à utilização do número de emergência 117, sempre que alguma ocorrência o justifique.
No ano passado registaram-se, no distrito de Bragança, cerca de 12 mil hectares de área ardida, um número que tem vindo a agravar-se nos últimos anos, apesar das repetidas campanhas realizadas.
Desde Janeiro passado até agora, já arderam 35,28 hectares. As autoridades e populações esperam que, com o esforço de todos, seja possível reduzir este número progressivamente.