class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-165064 node-type-noticia">

            

Escolas salvas do abandono

Ter, 05/12/2006 - 15:17


A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC) quer revitalizar as escolas de ensino básico que estão desactivadas.

Par tal, já foram assinados 17 protocolos com Juntas de Freguesia e estão em preparação mais quatro a celebrar com as autarquias locais e cinco associações culturais do concelho.
A desertificação que tem alastrado nas duas últimas décadas e a recente reestruturação da rede escolar desactivou edifícios que foram outrora escolas primárias.
Há imóveis em mau estado de conservação, mas outros estão em perfeitas condições, pois foram alvo de investimento por parte da autarquia macedense.
Com o objectivo de evitar a degradação destes espaços, dando-lhes utilidade pública, a autarquia está a desenvolver protocolos para a concessão às Juntas de Freguesia. No caso das autarquias terem sedes condignas ou não apresentarem propostas para a utilização as antigas escolas, os edifícios podem ser cedidos a associações de índole cultural ou recreativa.
Ao todo são 15 a Juntas de Freguesia que apresentaram projectos para a utilização de 17 espaços, sendo que Arcas e Ala pretendem usar dois edifício.

Junta de Murçós pretende instalar sede da associação cultural e museu em duas salas diferentes

Os protocolos contemplam várias utilizações para os espaços, que vão desde a construção de sedes de Junta de Freguesia, à instalação de salas de informática, salas de formação, centros de convívio ou salas de apoio à cultura.
Já os cinco protocolos com associações culturais do concelho, visam a instalação de sedes para estas colectividade. É o caso da Junta de Freguesia de Murçós, que propôs a afectação das duas salas da antiga escola primária: uma para a instalação da associação cultural e recreativa local e a outra para a instalação de um museu.
Em declarações ao Jornal NORDESTE, a vereadora da Cultura da CMMC, Sílvia Garcia, afirmou que “os edifícios que estiveram em funcionamento até ao ano anterior reúnem boas condições de utilização”. Quanto aos que se encontram desactivados há alguns anos, “necessitarão de investimentos para terem condições de utilização, um assunto para ser analisado projecto a projecto”, afirmou.