Eram oito, mas todos heróis

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Qua, 03/01/2007 - 11:35


O Talhas apresentou apenas oito jogadores em campo, devido a castigos e razões pessoais de alguns atletas. Mas, no geral, foram oito atletas que deram tudo dentro de campo, não se fazendo sentir a inferioridade numérica.

Apenas nos últimos 17’ a muralha do Talhas ruiu, demonstrando um bom prenúncio para a segunda volta do campeonato. Os locais fecharam-se bem durante todo o encontro, com muita coesão defensiva e exploração de alguns contra-ataques. Contudo, Chibanga e Surrateiro acabaram por fazer o 0-3 final, mantendo acesa a luta com Morais, que havia vencido no dia anterior.
Muitos clubes se insurgiram quanto à marcação dos jogos para este dia da passagem de ano, inclusive o Talhas. No entanto, só dois clubes pediram a antecipação, pelo que não existem, aparentemente, razões para se queixarem da A. F. Bragança.
Em traços gerais, o jogo foi de muita luta, entrega e arreganho, e nem as contrariedades (já apontadas) retiraram qualidade ao encontro. Uma palavra para a formação do Talhas que mostrou categoria, quase profissional, e vendeu o resultado muito caro.
Os dirigentes do Talhas dizem que o juiz esteve impecável, mas que um dos seus auxiliares “levou o Mãe d’Água ao colo” no primeiro golo.

Árbitro – Octávio Pereira (A.F. Bragança)
Talhas – Márcio; Edmur, Inácio, Jorge e Nuno Miguel; Azevedo, Marco e
Gabriel.
Treinador – João Teixeira

Mãe D’ Água – Armando; Alves, Tano, Careca e Migalhão; Chibanga, Karones I e Karones II; Rochinha, Jorginho e Amândio.
Jogaram ainda – Surrateiro, Hugo e Silva.
Treinador – Marcelo Alves e João Genésio

Ao intervalo – 0-0
Resultado final – 0-3
Marcadores – 1-0, Chibanga 72’; 2-0, Chibanga 75’ (gp) e 3-0, Surrateiro 83’.