Qua, 03/01/2007 - 10:27
O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) deste projecto, que visa “melhorar as condições de segurança de alimentação dos consumos” no Nordeste Transmontano, nomeadamente à cidade de Bragança, encontra-se em fase de consulta pública, prevendo-se o início da construção da linha já no próximo mês.
Na óptica do presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes, trata-se de uma iniciativa fundamental, aguardada há algum tempo, que irá facilitar a instalação de um parque eólico no município de Bragança.
Recorde-se que o principal problema que se colocava à produção de energias renováveis no concelho prende-se com a dificuldade de canalizar a energia na Rede Eléctrica Nacional, uma situação que se vai alterar com a criação daquela subestação no concelho de Macedo de Cavaleiros.
“Com a linha construída já poderá avançar a construção do parque eólico da Penog, Parque Eólico da Nogueira, S.A, no qual a CMB tem participação, pelo que começam a ficar reunidas as condições necessárias para esse investimento”, acrescentou o edil.
Ramal entre o sistema Mogadouro-Valeira e a substação de Olmos pode viabilizar prolongamento da rede até Chaves.
As actuais deficiências existentes ao nível do transporte de energia eléctrica no distrito de Bragança deverão ser colmatadas com a construção de um ramal entre o sistema Mogadouro-Valeira e a substação projectada para freguesia de Olmos, no concelho de Macedo de Cavaleiros. No futuro, a rede poderá ser prolongada até Chaves.
A realização deste empreendimento, da responsabilidade da Rede Eléctrica Nacional S.A, representa um investimento de cerca de 4,8 milhões de euros, que deverá começar a servir as populações em Setembro deste ano.
Dado que ao longo do seu traçado, o ramal atravessa algumas áreas sensíveis do ponto de vista ambiental, nomeadamente a Rede Natura 2000 e a Zona de Protecção Especial dos Rios Maçã e Sabor, foram estudadas três possíveis localizações para a subestação, optando-se pela de Olmos que, à partida, representa menos riscos ambientais.