EN 217 com falta de segurança

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Ter, 29/08/2006 - 14:56


O mau estado da EN 217 dificulta a ligação de Bragança às aldeias do sul do concelho.

A freguesia de Faílde é uma das localidades prejudicadas pela degradação daquela via. Quem se desloca entre Bragança e Faílde tem que percorrer um troço de cerca de 17 quilómetros, onde os desníveis do pavimento, as curvas e a falta de protecção lateral representam sérios perigos para os condutores.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes, esta é uma via que se encontra “abandonada” pela Administração Central.
“É uma estrada que está esquecida. Não há beneficiações, não há rectificações, não há melhoria de pavimento, nem melhoria das condições de segurança”, assevera o edil.
Além disso, Jorge Nunes acrescentou que a EN 217 é uma estrada onde circula uma grande percentagem de população idosa que vive nas aldeias, pelo que o piso deformado e a falta de protecções laterais representam um perigo constante para os condutores.

“Condutores em risco”

Esta situação leva o presidente da Junta de Freguesia de Faílde, Gualter Dinis, a reivindicar melhores acessibilidades.
Na óptica do autarca, a ligação Faílde-Sarzeda é uma solução para encurtar distâncias e atrair mais pessoas à aldeia, dado que a localidade ficará a, apenas, 10 quilómetros da capital de distrito.
“Há muita gente de cá que trabalha em Bragança e optou por ficar lá a morar. Se os acessos forem melhorados essas pessoas podem voltar à aldeia e deslocarem-se diariamente”, salientou Gualter Dinis.
Segundo o edil bragançano, o projecto deste troço já se encontra em fase final, pelo que irá avançar quando a autarquia tiver recursos disponíveis.
Sem avançar datas, Jorge Nunes garantiu, apenas, que esta ligação é um “compromisso para o mandato”.
No entanto, o presidente da CMB quis deixar bem claro que o troço Faílde-Sarzeda-Bragança “não é, de maneira nenhuma, uma alternativa à EN 217”, visto que esta estrada serve outras freguesias do concelho.