EDP investe na rede regional

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Ter, 24/10/2006 - 10:21


Vários responsáveis da EDP Distribuição estiveram, na passada sexta-feira, em Bragança para darem a conhecer o Plano de Investimento (PI) para a Área de Rede de Trás-os-Montes (ARTM) e discutirem a abertura do mercado liberalizado aos clientes de Baixa Tensão (BT).

O investimento na ARTM, que ronda, nos últimos três anos, os 47,9 milhões de euros, visa melhorar as infra-estruturas da rede regional, através da diminuição do número de interrupções de fornecimento de energia, assim como servir os clientes, respeitando os níveis de tensão regulamentares.
Deste modo, a EDP avançou com a instalação de novas subestações e a reestruturação de algumas estruturas já existentes, como o aumento de potência e criação de novas saídas de Média Tensão (MT). Assim, os equipamentos intervencionados serão os de Mirandela, Pocinho, Macedo de Cavaleiros e Chaves, entre outros.
No entanto, e apesar dos investimentos nas infra-estruturas da rede, o director da Área de Rede, Carlos Filipe, sublinha que há diversos factores que são alheios à actuação da EDP. “Trovoadas continuam a ser o grande problema e, aqui, não há muito a fazer”, lamentou.
Assim, existem condicionalismos, na sua maioria climatéricos, como chuvas, neve e ventos, que influenciam negativamente a continuidade de serviço disponibilizado pela empresa. Este problema, segundo o responsável, é acentuado pelas características físicas e geográficas da região. “Somos obrigados a ter uma rede com linhas aéreas, que estão mais expostas às condições climatéricas”, sustentou Carlos Filipe.
Recorde-se que a ARTM abrange 31 concelhos, 655 freguesias e cerca de 435 mil residentes.

Abertura do mercado liberalizado aos clientes na Baixa Tensão dá liberdade de escolha ao consumidor

Com a construção do mercado interno da electricidade na União Europeia, os consumidores portugueses podem, desde então, escolher livremente o seu fornecedor de energia. Esta abertura do mercado liberalizado aos clientes de BT, que totalizam os seis milhões, exige da parte da EDP Distribuição, nomeada a Gestora dos Processos de Mudança de Fornecedor, um conjunto de critérios aplicados aos clientes domésticos.
Deste modo, os consumidores podem optar, livremente, por qualquer comercializador que esteja a operar no mercado.
Ainda neste seguimento, a EDP continuará a assegurar a actividade de distribuição, leituras e assistência técnica, independentemente da escolha do cliente, que poderá mudar de comercializador até quatro vezes por ano.