Douro

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Ter, 04/10/2005 - 15:00


Garantir a estabilidade do sector vitivinícola da Região Demarcada do Douro através de um acordo entre a produção e o comércio na fixação de preços é a aposta da União das Adegas Cooperativas.

Esta é considerada a “fórmula ideal” para escoar este produto sem se gerarem excedentes, uma vez que a melhoria sustentada dos preços possibilita “um crescimento do valor acrescentado de toda a fileira da Região Demarcada do Douro”.
A decisão de valorizar o Vinho do Porto, para estimular os produtores da região, surgiu após a reunião das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro em Assembleia-geral, onde analisaram as condições em que vai decorrer a vindima deste ano.
Dada a importância da valorização do Vinho do Porto, a Assembleia-geral recomendou que os preços a praticar este ano tenham como limite mínimo o preço médio praticado na última vindima.
A par desta medida também ficou decidida a instituição de uma base de informação permanente entre as adegas, que permita acompanhar o evoluir do negócio e “reunindo, extraordinariamente, sempre que se justifique tomar posição na defesa dos princípios definidos”.
Quanto à evolução dos negócios dos vinhos generosos foi constatado que a variação do valor da expedição e da exportação de Vinho do Porto, considerando o total anual móvel (últimos doze meses), caiu um por cento.
Nesta reunião também foi comunicado que a situação dos stocks da Casa do Douro está a ser estabilizada, dado que está a decorrer a venda de duas mil e quinhentas pipas de vinho, contemplando vinhos penhorados ao BPN ao Sindicato bancário liderado pela Caixa Geral de Depósitos.
Esta nova medida tem como principal objectivo garantir uma equidade na repartição dos rendimentos entre os diferentes operadores do Vinho do Porto.