Ter, 07/03/2006 - 15:56
Quem não ganhou para o susto foi um inquilino de uma das duas casas que ficaram imediatamente abaixo da derrocada, que estava na sala quando aconteceu o acidente. A esquina da sua casa e a sala suportaram parte dos escombros em queda, mas o barulho ter-lhe-á provocado um estado alterado que o levou a desmaiar pouco depois. Foi prontamente socorrido pelos bombeiros que já estavam no local.
No domingo de manhã o local foi vistoriado pelos técnicos da autarquia que consideraram não haver perigo eminente de novas derrocadas. Na segunda-feira seguinte o empreiteiro esteve no local, juntamente com os técnicos da autarquia. Já foi feita uma peritagem ao local e aguarda-se o relatório oficial sobre as causas da derrocada no muro.
A limpeza dos escombros, de modo a devolver o normal uso do espaço às pessoas, foi eleita como principal prioridade.
A este jornal os habitantes das casas envolvidas na derrocada afirmaram que “era de prever” o acidente, esperando que, a todo o momento, possam acontecer situações idênticas, a julgar pelo elevado número de fissuras que apresentam as construções.
Não só os muros são alvo das lamentações dos habitantes que tecem várias queixas sobre a qualidade da construção das suas casas que “estão cheias de humidade e fissuras”, afirmam