Cooperativa para valorizar a castanha

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Ter, 07/11/2006 - 10:31


Apesar da castanha das Terras de Montenegro ter Denominação de Origem Protegida (DOP), a maioria dos agricultores vende o produto a intermediários, sem qualquer tipo de certificação.
Segundo o presidente da Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro, Flávio Sousa, apesar de haver muita procura no mercado da castanha com selo de origem, a percentagem de certificação é muito reduzida.
Para contrariar esta situação, numa região que produz cerca de 12 mil toneladas de castanha por ano, Flávio Sousa afirma que vai ser criada uma cooperativa para transformar, embalar e comercializar o produto.
O responsável adianta que a associação já tem um espaço físico, mas faltam ajudas financeiras para os equipamentos.
Tendo em conta os apoios que irão ser concedidos pelo Governo para a organização deste sector, Flávio Sousa acredita que a cooperativa irá abrir as portas já no próximo ano.