Condução segura

Segundo o comandante da PSP de Bragança, Amândio Correia, “estamos a fazer uma acção de apelo para que se exerça uma condução segura”.
O objectivo é fazer com que se cumpram as regras de trânsito e, caso isso não se verifique, pretende-se levar o condutor a corrigir os erros através da informação e sensibilização. Naquele dia, as autoridades evitaram autuar e optaram por esclarecer e solicitar a colaboração dos condutores no cumprimento de todas as regras. Contudo, “há infracções que não podem ser perdoadas”, sublinhou Amândio Correia.
Ainda segundo o responsável, “se as regras forem respeitadas, é mais provável que não ocorram acidentes”.
Uma condutora abordada pelas autoridades, Celina Gonçalves, emigrante em França, afirmou concordar com a iniciativa levada a cabo no distrito de Bragança. “Julgo que são importantes porque alertam sobretudo os jovens para os perigos de uma condução insegura”, considera a condutora.

Governo Civil deu o primeiro passo

A campanha partiu do Governo Civil de Bragança que quis alertar todos os utilizadores das estradas do distrito a praticarem uma condução segura, especialmente nesta época do ano, em que o tráfego aumenta substancialmente.
A decorrer desde o início do mês, a iniciativa vai ser aplicada a todo o distrito. Estes procedimentos, na óptica do governador civil, Jorge Gomes, “vão apelar ao condutor para que sinta a responsabilidade da sua condução”.
O objectivo da acção é, numa primeira instância, sensibilizar os cidadãos para a sinistralidade, e depois, segundo o responsável, “verificar se está tudo em condições e dar alguma tolerância aos condutores para que possam rectificar os problemas, seja com a viatura ou a documentação”.
Se durante o dia a campanha se desenvolveu nas estradas, à noite os locais foram os parques de estacionamento próximos dos principais espaços de diversão nocturna. Segundo Jorge Gomes, “faz-se o teste de alcoolemia e se o condutor não estiver em condições é convidado a deixar o veículo”. Mas, a acção pretende também atingir um outro objectivo. “Ajudamos a quantificar as doses que se podem ou não beber”, informou o governador civil.