Ter, 13/02/2007 - 15:34
O acidente ocorreu por volta das 19 horas, quando uma composição do Metro de Superfície de Mirandela, ao serviço da CP na Linha do Tua, terá descarrilado e caído numa ravina junto ao rio Tua. No comboio seguiam cinco ocupantes: dois tripulantes e três passageiros, três dos quais ainda se encontravam desaparecidos à hora do fecho da edição.
A automotora terá ficado num local de difícil acesso, pelo que o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) mobilizou meios terrestres e aéreos para socorrer os tripulantes.
Segundo informações avançadas pela Lusa, as primeiras duas vítimas foram resgatadas a cerca de 50 metros da linha. Os feridos, uma idosa com a bacia partida e um jovem com uma perna partida, foram estabilizados no local pelas equipas médicas e evacuados de helicóptero para o hospital de campanha montado pelo INEM, junto à estação da Foz do Tua.
Dado que o local do acidente é de difícil acesso, as equipas médicas são obrigadas a chegar junto das vítimas através de escalada, ou seja descendo a ravina com a ajuda de cordas.
À hora do fecho da edição, ainda não era conhecido o estado de saúde dos outros três tripulantes, dado que as autoridades ainda não os tinham conseguido localizar.
Quanto às possíveis causas do incidente, fonte da GNR disse à Lusa, que um “deslizamento de terras” poderá ter estado na origem do descarrilamento da automotora.
O presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, citado pela mesma agência, garantiu: “o engenheiro responsável assegurou que as carruagens têm as revisões e os procedimentos de segurança em dia”.